Técnica de enfermagem denuncia que foi agredida por mãe de paciente durante vacinação; vídeo
28/11/2025
(Foto: Reprodução) Mulher agride técnica de enfermagem, em Goiás
Uma técnica de enfermagem denunciou ter sido agredida por uma mãe de paciente dentro da sala de vacinação do Posto de Saúde Boa Vista, em Goiânia, nesta quinta-feira (27). Segundo a profissional, a mulher se exaltou após ser informada de que a filha, uma bebê, estava com múltiplas vacinas atrasadas. Parte das agressões foi registrada em vídeo (veja acima).
Como o nome da acusada não foi divulgado, o g1 não conseguiu entrar em contato com a defesa dela.
A profissional trabalha há sete anos exclusivamente na sala de vacina da unidade e afirma que o posto tem enfrentado fluxo intenso devido ao período de atualização de cartões para matrícula escolar e Bolsa Família, chegando a superar 100 atendimentos por dia.
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A técnica contou que a mãe chegou acompanhada de quatro crianças. A unidade, segundo ela, estava lotada, e a equipe atuava sem pausa para almoço. A mulher ainda relata que a bebê entrou na sala chorando muito e, ao examiná-la, percebeu que a coxa estava endurecida, o que costuma ocorrer quando há atraso vacinal.
Ao explicar para a mãe que o choro era consequência do acúmulo de doses atrasadas, a mulher teria reagido de forma agressiva.
“Eu falei que a menina sofria porque trazia a vacina atrasada. Nesse momento, ela levantou e começou a me agredir,” disse.
Imagens feitas pela vítima das agressões registraram o momento do ataque. A técnica diz que procurou atendimento médico e registrou a agressão por meio de exame no IML.
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Entramos em contato com a Polícia Civil, mas até a últimas atualização dessa reportagem não recebemos resposta.
Técnica de enfermagem filma agressão, em Goiás
Arquivo pessoal/ Técnica de enfermagem
Medo de voltar ao trabalho
A mulher agredida contou que acordou abalada emocionalmente, após o episódio e disse que a sensação é de que viveu um pesadelo. Ela relatou ainda que está com medo de voltar ao posto de saúde, porque não sabe do que a agressora é capaz.
Ela explicou que, apesar de amar trabalhar com vacinação e ter construído vínculo com muitas famílias da região, o caso deixou a deixar sem confiança no ambiente de trabalho.
“Eu amo o que faço, mas depois de tudo isso, estou querendo desistir de trabalhar nessa área,” disse.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), destaca que repudia o ato de violência e que apura o caso.
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